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Trechos de estradas mais perigosos em 2020

Atualmente, com uma maior flexibilização do isolamento social, o número de acidentes de trânsito voltou a crescer. Por esse motivo, caminhoneiros e profissionais de transportadoras devem manter sua atenção nas piores estradas do Brasil, bastante perigosas e que exigem mais precaução.

De acordo com o balanço do Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPTran), só no Macapá houve um aumento de 36,6% na quantidade de acidentes de trânsito diante da flexibilização de atividades na pandemia da Covid-19 entre os meses de junho e agosto de 2020.

Além disso, estudos da PRF (Polícia Rodoviária Federal), revelam que nas rodovias federais, em um período de 10 anos, ocorreram 1.652.403 acidentes e 83.481 mortes. Acidentes de caminhões corresponderam a 10,3% dos óbitos.

Nesse período citado, de 2007 a 2017, os tipos mais recorrentes de acidentes eram, respectivamente, colisão, saída de pista, capotamento e, por último, atropelamento.

Rodovias arriscadas


Segundo essa mesma pesquisa, as BRs mais perigosas, levando em consideração o número de mortes em trechos de 10 km de extensão, foram:

  • BR-101, que liga a cidade de Touros (RN) a São José do Norte (RS);
  • BR-116, que liga Fortaleza (CE) a Jaguarão (RS);
  • BR-153, que liga Marabá (PA) a Aceguá (RS);
  • BR-381, que liga São Mateus (ES) a São Paulo (SP).

É possível notar a precariedade das estradas na classificação da PRF, a qual afirma que 50% do piso das rodovias do Brasil são negativas, ou seja, regulares, ruins ou péssimas; 59,2% da sinalização foi dada como deficiente e 77,9% das vias demonstraram falhas na estrutura e no relevo.

Um desses casos foi contado pelo comerciante Anderson Bessa, que já havia capotado o carro em uma rodovia estadual próxima à BR-040 e relatou: “Como a estrada não tem suporte, nem pedágio, ninguém veio socorrer a gente”. Isso demonstra, também, a falta de amparo e assistência que a maioria dos trechos de estradas apresentam, o que eleva a necessidade de cuidados no trânsito, principalmente por parte daqueles que trabalham exclusivamente com isso, como o caminhoneiro.

O que poderia ser feito para evitar tais incidentes seria estimular e focar a educação no trânsito, de forma que melhorasse a atuação dos motoristas nas estradas, promovendo maior segurança para condutores, trabalhadores e pedestres em geral.

Entretanto, além disso, há perigos de assaltos e roubo de carga que levam uma rodovia a também ser considerada mais perigosa. Alguns exemplos de estradas mais perigosas do Brasil são:

  • BRs 110, 101, 116, 324 e 407, e as BAs 093 e 522 (passagens apontadas como os mais visadas pelos assaltantes segundo a PRF, a Polícia Rodoviária Estadual e a Associação das Empresas de Transporte Coletivo Rodoviário – Abemtro);
  • BR 116: Rio de Janeiro – São Paulo;
  • BR 116: Curitiba – São Paulo;
  • BR 101: Alagoas – Bahia;
  • BR 365: Minas Gerais – Mato Grosso;
  • SP 348 – Rodovia dos Bandeirantes.

Sendo assim, todo cuidado ainda é pouco e a atenção nunca pode faltar por parte dos caminhoneiros do país.

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